quarta-feira, 12 de junho de 2013



Aos amigos que chegam: o mate!





O brilhante gaúcho Luiz Carlos Barbosa Lessa, em seu livro Rio Grande do Sul - prazer em conhecê-lo: como surgiu o Rio Grande, publicado pela Editora AGE, diz: "Muito pouca era a gente, mas havia.", referindo-se aos índios que habitavam o que hoje conhecemos como o estado do Rio Grande do Sul, as mais meridionais terras brasileiras. 

Mesmo não sendo numerosos, se comparados aos atuais padrões de densidade populacional, estes índios marcaram a história da ocupação pelos Portugueses e Espanhóis das terras descobertas em 1.500 (segundo o ponto de vista do eurocentrismo, uma vez que descobertas estavam). São muitas as influências destes povos indígenas até os dias atuais, incluindo a culinária. Contudo, antes de fazer referência a qualquer iguaria de origem indígena, é na bebida legada por estes povos que vamos nos concentrar: o mate, também conhecido como chimarrão.

Há numerosas informações sobre o mate e os costumes que o cercam. Resumidamente, o mate é uma bebida preparada a partir de um macerado de folhas e talos de uma uma árvore (Ilex paraguariensis) servida numa cuia usualmente obtida a partir de um porongo. Possui propriedades revigorantes e digestivas, entre outras (os índios usavam o mate como forma de enfrentar a fadiga). Originalmente era sorvido usando uma taquara ou osso. Atravessou o tempo e ainda hoje é muito apreciado não somente no estado do Rio Grande do Sul, mas em outros estados e países vizinhos.

É um símbolo de hospitalidade e fraternidade entre os gaúchos atuais, presente na maioria dos lares urbanos e quase na totalidade dos lares rurais.

Voltaremos ao tema oportunamente.

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